Escrevo a lápis para poder
corrigir erros
Sem sucesso porque continuo a
cometê-los.
E em vez de os resolver
Passo-lhes por cima e depois é
que vou ver
Quando já cresceram ao ponto de
me destruir.
Aí é que eu os tento extinguir,
Sem sucesso.
Eles são sempre os últimos a rir.
(Custa-me a acreditar.
Não consigo parar de pensar que
amar é como matar:
Os planos, as expectativas, é tão
bom sonhar.
Mas amar em si , tal como matar,
Faz-nos querer atirar
De uma ponte, sem nunca olhar
para trás.)
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