segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

All of me

Mesmo odiando muitos, eu dou tudo de mim, eu tento mostrar-lhes que mesmo não gostando da personalidade deles os apoio, e eles retribuem.
Mas eu preciso de alguém que me dê tudo de si, que me apoie, que me entenda, e eu não tenho ninguém assim. Ninguém.
Digamos simplesmente que não estou a lidar bem com a questão de estar solteira, eu só precisava de um abraço de vez em quando, ou um "vai ficar tudo bem".
Ele dava-me isso, só que eu pedia sempre algo mais, é não via o que tinha.
Mas já não sinto vontade de chorar, e isso já é ótimo.
Pelo menos, eu acho que já é ótimo.
Mas não vou negar, ainda tenho um grande carinho por ele, e gostava que ele sentisse esse carinho por mim.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

fake friends

Estou farta de tentar descobrir se tenho bons amigos ou não.
Quer dizer, os teus amigos não se riem de tu estares irritada, muito menos te desejam o pior.
Pois bem, eu só tenho amigos por conveniência, não sei a quem dizer o que sinto, e só me apetece desaparecer.
Por mais que tente, não posso ignorar o facto de que tudo isto é uma prova, mas já dura à tanto tempo. O pior é que acham que eu sou como elas.
Digo-vos, tudo o que sei, não uso contra os outros, e eles não deviam pensar assim.

Esta é a minha parte favorita, é que sou diferente delas, e nunca serei igual.
Será que se fosse igual a elas, teria mais amigos? Quem sabe?
Só não vou descer ao nível delas.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

The Perks Of Being a Wallflower

Neste momento percebi o quão mal me estava a sentir.
Eu não conto a ninguém o meu verdadeiro estado.
E vou tendo pensamentos muito maus cada vez com mais frequência.
É como se não tivesse ninguém por perto, quando estou rodeada de gente.
Sinto que tudo o que faço está errado.
Eu ainda não ultrapassei aquele dia.
Eu ainda não ultrapassei os maus momentos.
Eu tenho dor.
E por mais que me custe a admitir, preciso de ajuda.
Mas tenho vergonha de a pedir.
Eu apenas queria ser forte, mas ninguém me ajuda a crescer.
Sempre a dizerem coisas nas costas, sempre a arranjarem-me conflitos, sempre a gozarem comigo, sempre a fingirem que nada aconteceu.
Mas na verdade, aconteceu.
E eu só queria alguém em quem me apoiar.

Eu não me orgulho de estar solteira, perdi a pessoa que mais amei.
E isso dói.
Mas eu não digo a ninguém.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Reviravolta

A minha turma é a mesma.
Para aqueles que não entendem, estou devastada.
Eu lutei tanto, mas tanto. Fiz tudo ao meu alcance para me libertar daquilo, daquele ambiente, daquela dor, daquela depressão.

Sabem o que é voltar de uma semana no paraíso, e darem-vos a notícia que menos gostavam de ouvir? Pois, foi assim que eu reagi.

Mas desta vez, vai ser diferente. Desta vez, não me vou afogar na dor. Desta vez, vou sorrir. Vou erguer o queixo e mostrar-lhes que precisam é de um pouco de realidade.
Estou pronta para a guerra! Vou armada com um sorriso Colgate e com um espírito limpo.

Juro que aquela semana de férias fora da cidade onde moro foi o necessário. Eu precisava de uma pausa. A falta dos treinos de atletismo (pois, ainda não vos tinha dito! Eu ando no atletismo, mas tive o mês de Agosto em pausa), a falta de convivência com pessoas da minha idade, acho que apodrecia na cama se não fosse de férias!

Eu honestamente, não vos vou dizer que estou enraivecida, porque vou estar noutra escola, e lá, é tudo diferente. Mal posso esperar por ver pessoas que já não via há alguns anos, e do qual tenho imensas saudades :)

terça-feira, 18 de junho de 2013

Início de férias/After saying goodbye

Devo-vos dizer que não me custou despedir das pessoas da minha turma.
Custou-me mais perceber que, ao estar em segundo lugar para todos, incluindo para o meu namorado, tem os seus lados positivos, mas os seus lados negativos fizeram-me chorar, de novo, para variar.
Ver todos a receberem cartas, a dizerem o quanto iam sentir falta deste ou daquela, e depois a mostrarem-me as cartas, e eu lia-as, e pensava para mim mesma: ''Todos estão a ser tratados como pessoas maravilhosas, e eu estou aqui, de lado, a ler o quanto elas são maravilhosas, e a pensar o que faz de mim uma pessoa não maravilhosa.''
Vocês vão pensar que eu estou a ser egoísta, e que não gosto é das vossas amizades, mas isso é mentira. Eu adoro ver os meus amigos felizes, quer seja comigo, quer seja com outros. Mas só os outros é que parecem receber os vossos sorrisos.
Eu tentava sempre ajudar toda a gente, tentava mudar a minha pessoa para poder estar convosco, mas vocês nem o mínimo valor deram.
''Sabes Mariana, és a primeira a quem estou a contar isto.'' Quantas vezes ouvi isto.
''Sabes Mariana, gosto muito de ti.'' E esta? Muitas mais ainda.
Preferia que dissessem logo: ''Sabes Mariana, vou usar-te quando precisar, e depois ficas à mercê do Deus de Ará, e não me venhas dizer como te sentes, pois não estou para te ouvir.''

Tenho agora a cara encharcada de lágrimas.

Ainda bem que vou mudar de turma, espero não calhar com muita gente da minha antiga turma.
Dá-me um aperto no coração cada vez que penso que posso voltar a ser um bode expiatório.

De qualquer das formas, tenho de agradecer às pessoas que me ouviram SEMPRE, e que buscaram ajudar-me.
Essas pessoas chamam-se Mariana Cruz, Inês, e Ricardo. E é esta a ordem correta. E por mais que me custe pensar que vou ficar longe deles, vem-me as lágrimas aos olhos.
Eu odeio que ser como sou tenha afastado o meu melhor amigo(Ricardo) de mim, e custa saber que a culpa é minha, e unicamente minha.
Eu e a Inês já passámos por muito. Ela já se virou contra mim por causa de outras pessoas, e isso é simplesmente mau. Mas também soubemos resolver isso, e eu adoro muito, mas mesmo muito, quando ela me abraça muito forte e diz que vai correr tudo bem.
A Mariana Cruz, ela é-me muita coisa mesmo. É uma das pessoas que eu mais medo tenho de perder. Ela sabe ver quando eu estou mal, e sabe ajudar-me a sorrir. E também me sabe ajudar a esconder a verdade quando não quero que as pessoas saibam a razão de certas coisas. Ela sabe quando é que eu quero que as pessoas saibam de algo, e quando é que eu não quero, sem eu dizer nada. Ela apoiou-me ao longo destes 2 anos de uma forma que só uma verdadeira irmã conseguiria. Quem me dera que ela fosse minha irmã.

Talvez se tivesse uma irmã, não estivesse sozinha a maioria das vezes em que chorei, por causa de pessoas que não mereciam.

sábado, 25 de maio de 2013

I give up

Esta Sexta-Feira, foi um dia atribulado para o meu corpo, e para o meu coração.
Bastou uma pessoa chamar-me enjoada, e toda uma cadeia de acontecimentos fez-me descarrilar.

Isto já vem tudo, de uma coisa que aconteceu antes das férias da Páscoa.... Eu estava cansada de me sentir mal, de me sentir usada pelo meu melhor amigo, e cortei a nossa amizade. Nunca pensei que fosse chorar tanto quanto chorei em certos dias, após isto.

As discussões, em minha casa, nestas últimas semanas, agravaram-se, e ver a minha mãe chorar foi a última gota. Só me apetecia bater na minha avó e depois fugir. Obviamente não bati na minha avó, mas guardo vontade de tal.
A vontade de implicar comigo, do meu pai, também parece ter aumentado, e eu estou cansada de chegar a casa e o ouvir dizer: ''ah, nem é preciso dizer nada, chegas a casa, deixas logo de sorrir''. E também estou farta de que os meus bons de 88 e 89 porcento nunca sejam suficientes.

Depois, não podendo descarregar em casa, cheguei à escola, e descarreguei no meu namorado. Temos-nos vindo a afastar, e custa-me a acreditar que possa mesmo perdê-lo.

Na Sexta-Feira, eu e o meu ''melhor amigo'' estávamos a fazer o trabalho de Ciências, e ele deu-me a pen dele, e disse para eu não abrir a pasta Private, que lá tinha pornografia. Ele foi ter com o outro grupo, que também estava  fazer o trabalho, e disse que tinha vídeos pornográficos. Uma colega minha queria os vídeos, só que o pc deles estava lento. Ele trouxe a pen dela, e eu disse: "amiga x, só tens os vídeos depois de eu acabar o que estou a fazer, tábem? Kisses." Ela, ao invés de dizer ok, diz baixinho: ''Enjoada''.

Fiquei revoltada, e fui falar com os outros dois membros do meu grupo.

Passado um bocado, estava a falar com o meu m.a., e comecei a chorar.
Porquê?
Porque a pressão e os problemas que vêm de casa fazem com que eu passe o dia completamente stressada, o que afasta TUDO e TODOS de mim. E depois levar com os problemas dos outros em cima. E depois levar sermões por coisas que não fazem sentido. Ver discussões a acontecerem, e eu sem nada podes fazer. E acima de tudo, o meu namorado não reparar que eu estou mal.
Naquele momento, apeteceu-me agarrar na caixa dos comprimidos, ou fugir.
Podia ter sido uma outra pessoa qualquer a chamar-me enjoada, mas a amiga x, eu pensava que ela era deveras minha amiga, e que sabia como eu sou, e que depois de tudo, sabia pelo que eu passo.
O meu m.a. armou-se em rambo, e chamou o meu namorado. Tecnicamente, tentei não dirigir a palavra ao meu namorado, independentemente de ele estar farto de me perguntar o que tinha. Naquele momento não queria falar com ele.

À tarde, tentei explicar tudo ao meu namorado. Ele disse que quando eu me sentisse mal, que fosse falar com ele.
Isto accionou uma imensidão de coisas que eu sentia, e finalmente lhe disse a verdade. Finalmente lhe disse que quando falava com ele, sentia que ele não me ouvia, que ele me ignorava. Finalmente lhe disse que me sentia piro cada vez que reparava que ele não queria saber se eu estava bem, mal, ou se ele não entendia se eu estava bem ou mal.
Eu perguntei-lhe se ele sentia o mesmo que eu, se ele sentia que a nossa relação tinha regredido.
Ele disse que sim.




Dói quando percebes que tudo onde te dedicas está em ruínas. Dói quando percebes que quando precisas de um abraço, muitas vezes não to dão. Dói quando gritas bem alto, e ninguém te ouve. Dói ter de puxar as lágrimas vezes sem conta, mas elas descerem-te a cara na mesma. Dói que mesmo depois de uma dieta rigorosa, te continuem a chamar gorda. Dói que depois de dares o teu máximo, nunca seja suficiente para as pessoas que mais amas. Dói, simplesmente.
E eu acumulei muita coisa ao longo destas semanas, muita coisa que quero soltar, e que não posso, porque eu é que sou a dramática, elas é que são as coitadinhas.

Carlos Drummond-Parte II

Certas Palavras (editado)

Certas palavras são ditas
Quando o coração se começa a cansar.
Outras são ditas
Quando as coisas começam a resultar.

Certas palavras não são usadas
Como devem de ser.
São ditas em vão
E acabam por se perder.

Perdidas no mundo
Acabam nas bocas erradas,
Acabam tristes devido ao modo como foram usadas,
Acabam magoadas.

Elas que buscam
Ajudar as pessoas a expressarem-se
Sentem-se inúteis quando mal usadas.
Sentem um peso nas suas sílabas,
Porque ao invés de trazerem paz
Trazem  lágrimas.

Pobres palavras,
Acabam postas no lado errado da balança
Pesando
Mostrando o quão mal usadas são
Mas enfim, sendo ignoradas então.

Carlos Drummond-Parte I

Dois Rumos (editado)

Mentir, eis o problema:
Acabamos omitindo a verdade
E criando um dilema.

Se mentíssemos todo o dia
Na realidade ninguém viveria.
Seríamos animais, sem amor,
Sem piedade, trazendo inocência em excesso
E desequilibrando a balança da humanidade.

Pensarei ainda nisto,
Mas minha conclusão
Acabei de tirar:
Mentir é para os fracos,
Mentir é a falta de enfrentar
O que é óbvio que se irá passar.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Guerra

Trago-vos, de novo, poesia da aula de Português.
Eu agora não tenho escrito muito.
Também vos trago uma novidade: eu e o meu namorado comemorámos hoje o nosso primeiro aniversário :)

Bem, aqui vai o texto:

Bombas explodem,
Pessoas morrem,
Corações param de bater.
E continuo sem saber
O que fazer,
O que dizer.
Coisas sem sentido
É o que está a acontecer.

Dias passam
Mantimentos escassam
Vidas correm
Pela sua existência
E com resistência
Buscam ripostar
Sem nada com que lutar.

Isto são respostas para perguntas
Que nem existem
Respostas sem sentido.
O que falta é paz.

A simples necessidade
De se exprimirem
Causa mil e uma coisas
Que a outros atinge.

Muitos se esquecem
Que isto é real
Que isto tem consequências
Que isto vai acabar mal.

As pessoas que eu conheço
Dizem que não são felizes
Dizem que têm problemas.

O que elas criam são dilemas
Coisas míseras
Ao qual elas não deviam dar importância.
Algumas admito
Sentem uma verdadeiro dor
Mas o resto é tudo atrizes
Apenas dando show.

Se pudesse bater em algumas
Até batia
Mas será que as traria à realidade?
Tal forma de reagir
Não adiantaria.

É verdade
Não há nada que eu possa fazer
A não ser a tudo assistir
E por dentro
Apodreço.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Vento

Hoje, na aula de português, a setora mandou-nos fazer poesia.
É do género, eu sou mais de prosas, mas até saiu algo bonito.

"O vento sopra
levando ar a quem precisa,
levando liberdade com uma pequena brisa.

Encantando quem o vê,
quem o sente,
quem lhe mente,
quem lhe chama de perigoso,
apenas porque é misterioso,
porque é algo por descobrir,
algo que muitos procuram omitir.

Mas no fundo
ninguém o é capaz de admitir,
mas a sua brisa,
o seu toque,
é e sempre será
algo bom de se sentir,
algo bom que poderá sempre vir."

E prontos, como já deu para perceber, eu até sei fazer coisas bonitas ahah :)

Maybe

Decidi navegar numa direção diferente.
Vou deixar de vir ao computador todos os dias, não me serve de nada.
Vou-me dedicar a coisas que importem.
Decidi que tenho de mudar .

Vou começar a deixar de me preocupar com tudo.
Se as coisas são assim, quem sou eu para as mudar?
Vou viver a minha vida, e desta vez é a sério. Começo hoje, já.

Todos pensam que eu sou a stressada, e sou, mas sou por minha culpa.
Afinal, a única pessoa que me manda preocupar, sou eu.
Tudo o que existe na minha realidade, foi criado pelo meu subconsciente, e tenho de ganhar noção disso.

Tenho de modificar a minha forma de pensar, vou revolucionar-me.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Será que entrego?

Colapso Mental
Sinto que só fazes as coisas para me agradar.
Se for esse o caso, deixa-me, e parte, livre.
Não busco uam relação que se baseie em ordens, em leis, em poder.
Quando disse aquilo ao Ricardo, podias ter idon na mesma. Não precisavas de esperar que eu saísse da sala para ires. De que é que tens medo? De te impor perante mim? Sabes bem que sou fraca, logo não te desafiaria. Ao teres ido apenas quando saí da sala, demonstra que fazes as coisas em busca de me agradar. Não sou os teus pais, nem os teus professores, não busco uma relação que nos prenda, e que nos faça viver debaixo de um certo teatro.
Quero que TU sejas feliz, e se isso for sem mim, não me devias ter dado a esperança que me deste.
A minha realidade é: eu amo-o, ele ama-me, e nós somos felizes.
Mas será essa a TUA realidade?
Como já disse, não te quero prender, o meu amor é ndemasiado forte para ser egoísta a esse ponto.
Eu sei que muitas das vezes as coisas que eu faço podem ser sufocantes, mas isso é porque te amo.
É impressionante como ninguém consegue ver que eu estou mal, como são fúteis ao ponyo de ignorarem os meus gritos.
E tu? Ignoras os meus gritos, ou simplesmente não os ouves? Será que és como os outros, e eu estarei cega?
Não. Tu não podes ser como os outros. Não podes. Não és.
Fartaste-te de mim, foi isso?
Já não te lembras como deves lidar comigo?





Honestamente, não lhe falarei deste assunto. Percebi que estava a pensar demasiado.
Ou talvez até devesse falar com ele, eu não sei.
Também, ninguém ouve os meus gritos, ninguém os entende, ninguém me ajuda.

domingo, 14 de abril de 2013

Raiva Interior

Passados 4 dias, cheguei eu ao facebook.
Deparo-me com esta situação: o meu pai publicou um vídeo no meu mural.
Quando vi, pensei que fosse para eu me rir, mas não, não era, ele tinha mesmo publicado um vídeo intitulado ''ser feliz é simples'' no meu mural do facebook.
Há muitas coisas que eu tolero, como quando ele publica cenas estúpidas no meu mural, ou põe na net fotos minhas em que pareço um mutante, mas aquilo não.

O problema do meu pai é que acha que eu quando não estou a sorrir, estou triste.
Pois bem, se fossemos a seguir essa lógica, eu nunca o vi feliz.
Quando vi o titulo do vídeo, nem me dei ao trabalho de o abrir, apaguei logo a publicação.
Mas eu vou-vos explicar o quase-de-certeza porquê daquele vídeo no meu mural.

Na noite passada, eu e o meu pai discutimos.
Eu juro que vi a porra da malga da sopa a andar, eu vi o que vi, ponto.
O problema é que, de acordo com ele, não houve nem um movimento.
(Já estão a ver a situação...)
Depois de eu lhe dar a razão, ele ainda goza comigo. Puxa a toalha e diz assim, para a minha mãe:
-O que é que se mexeu, a toalha, ou a malga?
E a minha mãe responde:
-A toalha.
-Então, é impossível a malga mexer-se, certo?-disse o meu pai.
E após isto, lançou uma gargalhada muito alta em decibéis, e muito alta em estupidez.

Eu sei que ele é meu pai, mas às vezes não sei o que é que me apetece fazer-lhe.

E então, o meu pai pensa que eu penso que não sou feliz.
Não pai, eu sei que sou feliz, mas tal como o mar, também tenho os meus dias de revolta.

 Um dia, em português, tivemos de fazer uma carta a pedir desculpas para uma pessoa à nossa escolha...
Adivinhem lá para quem é que eu fiz...

Dia 19 de Novembro de 2012
''Pai, sei que tu tentas esquecer as discussões, aquela manhã em que a mãe te contou aquilo dos comprimidos, sei que tentas esquecer. Sei que nem sempre demonstro que te amo, mas eu amo-te, e bastante, por mais que diga que te odeio.
Peço-te perdão por todas as vezes que te chamei nomes que não gostaste, por todas as vezes que te afastava quando me ias dar um abraço, pelas vezes em que me pedias um beijo e, em vez disso, te dava um estalo. Peço-te que me perdoes se te fiz sentir um monstro, nunca foi essa a minha intenção.
Mas eu estou magoada. Eu sei que te afastei, mas que não devia ter feito tal. Também sei que sou eu que te deixo nervoso, preocupado, zangado. E isso magoa. Ter consciência de que fazes algo errado, e não conseguires mudar... Sei que sabes que sentimento é esse.
Estou a ficar sem energias, na esperança que me perdoes, na esperança que me vejas como tua filha, não como um simples ser humano. Isso dói, sabes?
Mas eu não desisto, e estou sempre à espera de que entendas que mudei, que me dês perdão por fazer certas coisas, mas tu simplesmente não queres perdoar-me.
Eu volto atrás cada vez que discutimos, e lembro-me de nós, a construir a esquadra da polícia da Lego juntos, a mudar-mos aquela porra toda, felizes. E depois lembro-me de quando era pequenita, e tu me trancaste no quarto só com um copo de água, e me obrigaste a ficar lá. E depois lembro-me de quando te ris. E depois começo a chorar. E depois passa a noite e no dia seguinte é como se nada tivesse acontecido.''

Ele nunca leu a carta, nem nunca virá a ler, porque por mais coisas que eu lhe diga, ele é o único que tem razão, ele é o único que sofre, e as outras pessoas são só peças que têm de funcionar como ele quer e deseja, senão a tela fica borrada, e o menino aborrece-se.

Sabes pai, o que tu me dás a entender, a cada dia, é que não és feliz.
Mas tu és feliz.
Só não o sabes ver, pois estás mais preocupado com a tela que construíste mentalmente.

Acho que sem mim e sem a mãe, a tua tela estaria melhor, porque estaria em BRANCO.
Sem erros, sem borrões, sem linhas fora do sítio. Só tu e um grande VAZIO.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Tempo

Eu escrevi este texto em Novembro do ano passado, numa altura em que andava revoltada com tudo. Foi quando as pessoas me começaram a dizer que me estava a isolar, que não era a mesma.
Neste dia chovia como tudo, e eu chorava, sendo disfarçada pela chuva. A dor que eu senti nesse dia é incomparável.
Hoje achei que era altura de o publicar aqui, e de o mostrar ao mundo.

''Um dia disseram-me que as coisas desaparecem com o tempo...
Bem, quem o disse, tinha razão.
É verdade, as coisas desaparecem com o tempo...
Eu sou uma coisa, e estou a desaparecer com o tempo.
É verdade, eu sei, tenho razão.
Mas o que é o tempo afinal?
É horas, é minutos, é segundos, é momentos,... O tempo é a única coisa que acaba mas que nunca tem fim...
Para nós, o tempo está sempre a acabar e a recomeçar, mas no fundo ele nunca pára, nunca acaba.
Ele é infinito mas finito.
Até se podia dizer que ele é como a chuva: acaba, mas há sempre mais. Pode não ser logo, mas há sempre mais.
As minhas "amigas" não são minhas amigas. São o meu tempo, pois estão sempre a acabar e a voltar, como se houvesse sempre algo que podíamos fazer melhor. Como se a esperança não tivesse fim.
A esperança é outro tipo de tempo: acaba, mas não tem fim.
No fundo, tudo é tempo.
Dizem que nunca é tarde para se ver um pássaro voar, mas quando olhamos, ele já desapareceu.
Será que o pássaro voou demasiado cedo, ou tu olhaste demasiado tarde?
Adivinha, olhaste tarde, demasiado tarde até.
E depois, tentas raciocinar porque não encontraste o pássaro.
Talvez porque não era um pássaro, mas sim uma pessoa, uma pessoa do qual agora tens saudades, do qual agora sentes falta, do qual precisavas para ser feliz.
Talvez o tempo tenha voado, e essa pessoa também.
Talvez tudo se tenha perdido, ma sé só um talvez...''


Os pássaros raros, os pássaros belos, os pássaros do qual gostamos, nunca esquecemos, nunca esquecemos a primeira vez que os vimos, a última vez com que falámos com eles, não esquecemos, e o mesmo acontece com as amizades.
Há momentos em que gostava de voltar atrás, e nunca ter formado certas amizades, pois esses pássaros raros voaram, e não me esquecer deles, tem-me dado um grande aperto no coração.

domingo, 31 de março de 2013

Missing, or feeling that miss?

Nunca ninguém me disse que ao estarmos numa relação, sentiríamos falta de muitas das coisas que são do mais simples possível. Nunca ninguém me tinha demonstrado que os braços dele seriam o meu ponto de segurança, que o olhar dele seria a razão de eu soltar um sorriso, que a felicidade dele seria a minha felicidade.
Bem, chegando as férias, a razão do meu sorrir, a razão da minha felicidade, o meu ponto de segurança, desaparecem, durante dias que parecem milénios.
Com quem estará ele? Estará bem? Será que tem saudades minhas?
Bem, meus caros, eu parei de fazer estas questões a mim mesma já para evitar sofrimento. Passo a explicar:
Nós, mulheres, seres capazes de imaginar tudo e qualquer coisinha que seja, quando apaixonadas, sofremos de ataques constantes de ciúmes ou de medo.
Eu, para contornar a situação, a maioria das vezes, tento não pensar.
Quando tento não pensar, penso ainda mais.
Ou seja, não pensar, e pensar,é basicamente o mesmo.
Aí, tento recordar os bons momentos.
O problema é que os bons momentos fazem-me sentir falta dele, trazem-me saudade.
Mas afinal, o que é a saudade?
Fina como sou, fui ver há porra do dicionário.

Saudade: melancolia causada pela lembrança de um bem de que se está privado; mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações; pesar; nostalgia. nome vulgar de plantas da família das Dipsacáceas e das Compostas, como as saudades-brancas, as saudades-perpétuas e as saudades-roxas.

Resumindo e concluindo, a saudade tem várias cores e tipos.

Com a minha leitura no dicionário, percebi que a saudade é deveras aquele aperto que eu sinto.
E a cada dia que passa, ele aumenta.
Para outros, diminui, pois encontram outra pessoa que preencha o espaço da saudade.
O problema, é quando é amor, por mais peças que tentemos, só aquela encaixava no puzzle. Quando é amor, a saudade aumenta, aumenta, aumenta, aumenta, aumenta bastante.
E aí o coração pesa, e o seu tamanha diminui, e diminui, e diminui.
Mas também há outra diferença. Nos casos de amor verdadeiro, com paixão envolvida, a saudade aumenta, mas o coração não diminui. O coração aquece, em busca de aguentar este mau bocado, para quando a peça do puzzle chegar, encaixar na perfeição.

Na minha opinião, muitas relações acabam não devido à distância e à saudade, mas à falta de amor e paixão.
Há coisas pelo qual o nosso coração está preparado para esperar, quando é o momento e a pessoa certa. E o momento é sempre certo, desde que a pessoa também seja.

Eu amo o meu Pedro eternamente, independentemente que, algum dia, acabemos separados.
A melhor parte nele, é que ele nem sabe disto, nem sabe que será eterno, mas consegue senti-lo.
A cada dia que passa, me sinto mais apaixonada por ele, e faz um ano em Maio, e sei que parece pouco, mas olhem à vossa volta: quantas relações duram mais do que alguns meses?

A verdade é que pouco depois de começarmos a namorar, vieram 3 longos meses, e eu não deixei a paixão desaparecer, nem o amor diminuir, trabalhei-o, trabalhei esse amor, treinei-o para aguentar a distância, para me ajudar a ultrapassar os dias como se fossem minutos, e resultou, o meu treino deu frutos.
Agora, quando chegar a Terça, só espero poder cair-lhe nos braços, e deixar o meu coração descansar, pois eu sei que quando isso acontecer, não será um sonho, como os que tenho todas as noites, e todos os dias, como todas as vezes que o vejo à minha frente, mesmo sabendo que ele não está lá. Naquele momento, ele estará, e eu também, e o amor também, e tudo isso bastará.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Suffering In Silence

Dor.
Pum pum, pum pum, pum pum.
Tic, tac, tic, tac, tic, tac.
(som da respiração)
Em poucos segundos, os pensamentos maus voltaram.
A minha paciência acabou.
Chegou.
Chegou a hora.
Eu quero desaparecer.
Ainda não formulei uma razão.
Só sei que quero desistir.
Quero parar de sofrer.
Quero parar de sentir que ele já não me ama.
Quero parar de sentir que ninguém me quer bem.
Quero parar de sentir a dor.
Só quero poder descansar.
Gostava de, por momentos, parar de pensar.
Parar de pensar que não mereço nada.
Parar de pensar em coisas más.
Mas não consigo.
Não consigo, não consigo, não consigo.
Vês? Isto já é negativo, e acredita, não é o que dói mais.

Chegou a hora de me ir embora.







quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

E agora chegou o medo


Sim, tenho medo.
Já falei com a minha mãe, já não há volta a dar. Eu vou mudar de escola.
Sim, acabou. Já não vou ter de pensar.

Era isto que eu pensava que ia sentir... Mas não é bem assim...
Eu não paro de pensar em como será difícil ter uma relação à distância. Não paro de pensar em como terei dificuldades em fazer de novo amigos. Não paro de pensar... A minha cabeça e o meu coração dói-em-me como tudo, e eu estou deveras com medo.

Acho que por agora vou tentar pensar no lado positivo, que é o de ter apoio de toda a gente. <3



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Gostava de entender...

Juro, gostava de entender tudo tudo tudinho o que se passa na minha turma. Tipo,gostava de saber tudinho, só para poder entender.
É demasiado drama, demasiada confusão, demasiada falsidade.
Fartei-me, fartei-me a sério. Conseguiriam que eu ficasse extremamente confusa, e magoada.
Mas vá, eu não interessa que fique magoada, só interessa elas.
Enfim, talvez quando eu me for, elas percebam que eu fazia falta xd

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Um sentimento...

Fico sempre com aquele sentimento de que te falta dizer algo...
Talvez te devesse dizer a decisão, mas tenho medo da tua reação...
Estou decidida. E por enquanto, é tudo o que saberás.

Eu acho que te podia ler um dicionário, sentiria sempre falta de te dizer algo...
Sabes que por mais coisas que te diga, nunca te conseguirei transmitir certas coisas...
Não há palavras para descrever o que sinto por ti...

Agradeço-te que finalmente tenhas vindo falar comigo, pois uma enorme depressão estava a tomar conta de mim...

Acordar sem objetivos, sem vontade, sem amor, sem nada, é do pior...
Esta semana foi das mais difíceis para mim, e tudo por causa de coisas que se calhar nem eram assim importantes...

Como disse, desta vez é diferente, não vou se brincalhona, vou ser séria, vou ser uma mulher, e enfrentar-te, e dizer-te o que sinto, e dizer-te o que gostava de sentir.

E basicamente foi isso que aconteceu.

Outra coisa que me magoa é não saber o que quero do meu Futuro. Ver todos cheios de certezas, e eu cheia de dúvidas...
Afinal de contas, o que é que o mundo me pode oferecer, siga eu o caminho que seguir?

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

This Time Is Different


Então, eu disse-te o que sentia, e tu disseste-me que íamos falar...
Não falámos.
Nem imaginas o quão magoada estou.
Se pensas que vou correr atrás de ti, não vou, a não ser que isso faça emagrecer, aí posso correr atrás  de ti.
Muita gente me diz que arranjei o namorado perfeito logo à primeira. E eu dizia-lhes sempre que sim, que és perfeito, que sorte que eu tive,...
E tu continuas a ser perfeito, mas as tuas atitudes começam a pesar no meu coração, e eu sinto uma enorme necessidade de chorar cada vez que olho para ti.
Não desejo a ninguém sentir o que eu sinto, porque é mau.
Teres a lata de dizeres o que me disseste foi mau.
Os nossos problemas não são só meus, e devíamos de os resolver juntos.
Conseguiste, estou a sofrer.
Nunca pensei que fosse esse o teu objetivo, mas é o que cada vez mais parece.

Se tu me amas, deverias de te preocupar comigo, com o que sinto, ser capaz de me perguntar se está tudo bem comigo...Mas não és.
E não, não quero nem posso mudar-te, e eu amo-te, mas mudaste. E essa mudança no qual todos menos tu reparam tem-me magoado, tem-me feito sofrer, e tu nem imaginas.

Desta vez é diferente, não vou correr atrás de ti. Vem tu ter comigo, se me amas, se te preocupas, se sentes que eu estou mal.
Desta vez é diferente. Não vou ser eu a pedir desculpa. Não fui eu que deixei um rapaz sentar-se em cima de mim. Foste tu. Foste tu que a deixaste sentar-se em cima de ti. Foste tu que me disseste que sentias ciumes, e que me fizeste mudar. Já eu, ahah, eu não posso dizer que te mudei. Aliás, para ti, tanto faz como deve fazer se eu estou bem ou não. Para ti não sou algo essencial.
Os meus amo-te deixaram de ser essenciais na tua rotina. Os meus abraços deixaram de ser significativos para ti. Os meus beijos passaram a ser apenas uma forma de dizeres que eu namoro contigo, não uma forma de dizer que me amas.

O que nos aconteceu? Não sei, só sei que, desta vez, é diferente.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

The Super-Women

Tentar ser perfeita, a melhor, a mais linda, a mais fofa, a mais inteligente, é algo que todas as raparigas ambicionam sem saber.
Hoje passei uma manhã deprimida, porque me magoaram.
Então, e como é que me magoaram?
Eu vou-te explicar...
Eu ambiciono ser a perfeita para ele. Eu não quero ser a amiga, ou a pessoa com quem desabafa, eu quero ser tudo para ele.
Pois bem, se o vemos com uma rapariga sentada nas costas, digamos que ficamos logo afetadas...
Se o nosso objetivo é sermos tudo para alguém, e vemos alguém a ter brincadeiras com outra pessoa, mas não brincadeiras inocentes, não nos magoa?
Não nos faz sentir que o nosso objetivo foi simplesmente acabado de ignorar?
E não concretizar os nossos objetivos é algo que nos consome por dentro.

Um objetivo é algo que ambicionamos, que queremos acima de muitas coisas. A partir do momento em que concretizar ou não o nosso objetivo, está em jogo, acabamos tristes, a chorar, a partir coisas, a escrever, ou a sofrer.

O que devemos fazer?
Nós temos de nos concentrar no que realmente importa...
O que eu quero dizer é que há objetivos que temos na vida que são possíveis, mas muito difíceis de concretizar. Devemos começar a ser realistas, e a desenvolver objetivos possíveis de concretizar.

E aquele sentimento de concretização é tão bom...

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Será normal?



Quando oiço falar em amor... As pessoas parecem sempre tão, nem sei explicar, tão apegadas...
O último ano foi, de longe, um dos mais complicados dos meus 13 anos de existência. (buuuuuuuuuuu, não sabes o que é sofrer).
Bem, eu, o ano passado, tive uma vida amorosa tanto certa como incerta.
O primeiro namoro que tive durou umas semanas, e foi muito estranho... Foi durante as férias de Natal 2011/2012. O rapaz tratava-me como se eu fosse algo super especial.
Depois, eu acabei com ele, porque começaram as aulas, e nem nos falávamos, vi que as coisas não iam funcionar.
A partir daí, ele ganhou-me ódio. Chamava-me nomes, dizia-me coisas horríveis...
Entretanto, apaixonei-me pelo melhor amigo dele.
Mas havia um grande buraco entre mim e o melhor amigo dele, que era a questão de ele não sentir o mesmo. Contrariamente há maioria das pessoas, não chorei perante isso, levantei o queixo, e fiz montes de coisas do qual me arrependo....
Chegou as férias da Páscoa, e estava sozinha, em casa, a falar por msn com o meu ex. As coisas estavam a correr bem, até que ele começou a chamar-me p*ta, a dizer que eu tinha arruinado a vida dele, e coisas assim... Pouco tempo antes deste dia, passei a noite a chorar, depois de uma discussão enorme com os meus pais.Fui á cozinha, peguei numa garrafa de água e na minha caixa da medicação. Cheguei ao computador, e disse: olha que vou-me matar.
Ele respondeu: quero lá saber.
Uau, arrependo-me tanto do que fiz a seguir...
-Já engoli um.

-Já engoli 2.
-Já engoli 5.
...
Desliguei o computador e deitei-me, após 25 comprimidos.
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Não preciso de dizer que fui encaminhada para um psicóloga, e que não tive apoio de jeito, e que toda a gente queria saber como, porquê, e se estava bem, e se não estava bem, o porquê de não estar...
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Uma Quarta-feira, para meados de Maio, acordei, e disse: Eu vou esquecê-lo.
Sim, eu já andava há 5 meses apaixonada pelo melhor amigo do meu ex, e parecia que iríamos sempre ser amigos...
Cheguei à escola, e recebi uma carta dele... Ele estava muito calado... Ele tinha-se apaixonado por mim...
Supostamente o que devia ter acontecido: Eu começava a chorar e dava-lhe montes de beijos.
O que aconteceu: eu fiquei irritada com tudo, quase parti os dentes a um colega meu porque ele me apalpou o rabo, e não falei com o rapaz a tarde toda.
No dia seguinte, já estava mais calma, e estivemos a falar... Não íamos avançar já...
Dia 21 de Maio de 2012, pedi-o em namoro.
Daqui a 4 dias faz 9 meses, e não me arrependo de nada do que fiz a lado dele.
E agradeço o apoio que ele me deu.
O amor.
O carinho.
E acima de tudo, a confiança.
Eu continuo sem achar que o mereço, mas se ele me ama, que posso fazer? <3

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Há dias e dias...

Acabei de acordar...
Tenho de tomar uma decisão complicada, não sei o que fazer...
A minha mãe quer-me mudar de escola, só ela não sabe que eu já penso nisso há mas tempo do que ela...
Sei que se mudar para muito longe, acabarei por perder a melhor pessoa que algum dia conheci. É uma grande decisão...
E depois, não e só isso. É o medo de não ser aceite, de não fazer amigos, ou de simplesmente não me sentir bem de novo.

Enquanto tento descobrir o que fazer, vou-me tentando afastar das pessoas, cortar relações, para que a ida não custe tanto.
Cada vez sinto menos discussões, mas isso dá-me espaço para sentir que me falta algo.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Ao fim de dois anos sem vir aqui. aconteceu muita coisa....
Perdi amizades...
Apaixonei-me...
Olhem, nem sei, mudei!
As coisas tornaram-se complicadas, quando me vi no meio de uma turma que me dá dores de cabeça, e de coração...
Estou pronta para uma mudança, por mais que tal me assuste...
Taslvez seja esse o meu problema, ter medo...